terça-feira, 17 de março de 2009

Triste fim de Policarpo Quaresma

Publicado em 1911, Triste Fim de Policarpo Quaresma comprova a incompetência dos políticos brasileiros através dos tempos, o que lhe dá uma atualidade surpreendente e um caráter profético ao seu autor.

Clássico da literatura brasileira, a obra-prima de Lima Barreto denuncia os males da sociedade brasileira da época. A burocracia das repartições públicas, o clientelismo, a bajulação, a injustiça social, o problema da terra, etc. Neste enredo, surge um Dom Quixote nacional, o Major Policarpo Quaresma. Visionário e patriota, o personagem encarna a luta pela grandeza d país. Um mais do que suficiente para acabar muito mal.



Em Triste Fim de Policarpo Quaresma, o leitor pode perceber uma série de males que vinham corroendo a sociedade brasileira. A trajetória do personagem principal encontra-se dividida em três partes:

1) Inicialmente, Policarpo preocupa-se em valorizar as coisas do Brasil – história, geografia, literatura, folclore, culminando com a proposta de adotar o tupi-guarani como língua oficial. O resultado desse absurdo é que Policarpo é considerado insano.

2) No Sítio do Sossego, pode-se observar a tentativa frustrada de se encontrar uma solução para o problema agrário, revelando que a obra possui uma atualidade assustadora.

3) Por fim, quando se envolve na Revolta da Armada, com intuito de colaborar para a ordem republicana, Policarpo Quaresma conhece seu triste fim.

Pode se dizer, que Triste Fim de Policarpo Quaresma possui um enredo envolvente, personagens extremamente verdadeiros, uma incrível atualidade e um pouco da história da nossa pátria amada, Brasil.

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