quarta-feira, 18 de março de 2009

Bibliografia

BAURRE, Maria Luiza M. e PONTARA, Marcela. Literatura Brasileira, Tempos, Leitores e Leituras. São Paulo, Editora Moderna, 2005.
BARRETO, Lima. Triste fim de Policarpo Quaresma. São Paulo, Editora L&M Pocket, 2008.

terça-feira, 17 de março de 2009

Triste fim de Policarpo Quaresma

Publicado em 1911, Triste Fim de Policarpo Quaresma comprova a incompetência dos políticos brasileiros através dos tempos, o que lhe dá uma atualidade surpreendente e um caráter profético ao seu autor.

Clássico da literatura brasileira, a obra-prima de Lima Barreto denuncia os males da sociedade brasileira da época. A burocracia das repartições públicas, o clientelismo, a bajulação, a injustiça social, o problema da terra, etc. Neste enredo, surge um Dom Quixote nacional, o Major Policarpo Quaresma. Visionário e patriota, o personagem encarna a luta pela grandeza d país. Um mais do que suficiente para acabar muito mal.



Em Triste Fim de Policarpo Quaresma, o leitor pode perceber uma série de males que vinham corroendo a sociedade brasileira. A trajetória do personagem principal encontra-se dividida em três partes:

1) Inicialmente, Policarpo preocupa-se em valorizar as coisas do Brasil – história, geografia, literatura, folclore, culminando com a proposta de adotar o tupi-guarani como língua oficial. O resultado desse absurdo é que Policarpo é considerado insano.

2) No Sítio do Sossego, pode-se observar a tentativa frustrada de se encontrar uma solução para o problema agrário, revelando que a obra possui uma atualidade assustadora.

3) Por fim, quando se envolve na Revolta da Armada, com intuito de colaborar para a ordem republicana, Policarpo Quaresma conhece seu triste fim.

Pode se dizer, que Triste Fim de Policarpo Quaresma possui um enredo envolvente, personagens extremamente verdadeiros, uma incrível atualidade e um pouco da história da nossa pátria amada, Brasil.

Documentários sobre Lima Barreto

Vídeo 1: produzido em 2007 por alunos do CEAT
Vídeo 2: produzido por alunos do colégio Adventista de Porto Alegre
Vídeo 3: continuação do 2° vídeo

quarta-feira, 4 de março de 2009

Vida e Obras

Lima Barreto nasceu em 1881, quando estava chegando ao Brasil o Realismo. Morreu em 1922, ano de realização da Semana de Arte Moderna. Ele era mestiço, e sofreu muito preconceito na época em que havia uma sociedade que discriminava as pessoas com base na cor de sua pele. Trabalho como jornalista, o que o manteve em uma vida estável. Lutou contra o alcoolismo, que acabou provocando a sua morte. O seu funeral foi ignorado pelos grandes pensadores da época, estando presente apenas pessoas anônimas sobre quem ele havia escrito. Em seu legado há uma vasta coleção literária na qual se destacam os romances Recordações do Escrivão Isaías Carminha (1909), Triste fim de Policarpo Quaresma (1915), Numa e Ninfa (1915), Vida e Morte de M.J. Gonzaga de Sá (1919), Os Bruzundangas (1923) e Clara dos Anjos (1948). Também escreveu dezenas de contos como A nova Califórnia e O Homem que sabia Javanês.